quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Mark Ruwedel

Liz Jobey, jornalista do The Guardian, aborda o trabalho do fotógrafo Mark Ruwedel, um registo  dos trilhos das vias férreas hoje já desaparecidas. Liz Jobey, depois de historiar a ligação entre a fotografia e o aparecimento do comboio, com registos um pouco por todo o mundo (recorde-se em Portugal os trabalhos de Emilio Biel no início do século XX, ou recentemente Histórias dos Cavalos de Ferro 2001) apresenta-nos Mark Ruwedel e o seu trabalho, onde predominam as paisagens inóspitas e onde se sentem as marcas do tempo, mas ao mesmo tempo se imaginam as pessoas, os sons e os comboios que por ali passaram. Este projecto, que teve início no Utah, em 1994, registou mais de cento e trinta vias férreas abandonadas ou hoje já inexistentes, numa perspectiva acentuadamente paisagistica e onde se sente a influência da Land Art, movimento estético da década de setenta, que valoriza a importância do espaço pelo enquadramento utilizado e o efeito psicológico causado por esse mesmo enquadramento. As imagens de Ruwedel transmitem-nos igualmente um sentimento de descoberta, por vezes sublinhado pelas espectaculares proezas da engenharia, necessárias para ultrapassar montes e vales ou atravessar o continente americano. Para ver o artigo de Liz Jobey na íntegra veja www.guardian.co.uk/artanddesign/2008/dec/04mark-ruwedel-railways-photography


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