quarta-feira, 15 de junho de 2011

Prémio Estação Imagem / Mora 2011

exposições divulgação

Inaugura no próximo dia 18 no Centro Português de Fotografia, no Porto, a exposição dos trabalhos concorrentes ao Prémio de Fotojornalismo 2011 Estação Imagem/Mora. Depois de ter sido apresentada em Lisboa, na Fábrica Braço de Prata, os trabalhos concorrentes são agora expostos no Porto até 25 de setembro.

O Prémio de Fotojornalismo 2011- Estação Imagem/Mora voltou a ser um sucesso, como o justificam os 164 inscritos que apresentaram 462 reportagens, num total de 4968 fotografias. Os fotojornalistas deram mais uma vez prova de maturidade, pois foi-lhes exigido um número mínimo de 7 fotografias e um texto descritivo por reportagem, o que aumentou o grau de dificuldade na participação. Registaram-se também 22 projectos acompanhados de memória descritiva e portefólios, concorrentes à Bolsa de 2011.

O júri foi presidido por Walter Astrada, fotojornalista premiado nos últimos três anos no World Press Photo (WPP), acompanhado por Ayperi Karabuda Ecer, vice-presidente da Reuters Pictures e Presidente do Júri Prémio Estação Imagem Mora 2010; Laura Serani, directora do festival de fotografia de Bamako, ex-responsável pela colecção de fotografia FNAC, comissária da exposição de Ara Guler no CCB em Lisboa e membro do júri do WPP; Marizilda Cruppe, fotojornalista do jornal brasileiro Globo, fundadora do colectivo EVE, membro do júri do WPP e Volker Lensch, editor chefe de fotografia da revista alemã Stern.

Nelson Aires foi o grande vencedor deste prémio de fotojornalismo, tendo também vencido na categoria Série de Retratos, tendo os restantes prémios sido atribuídos a Enric Vives Rubio (Notícias), José Carlos Carvalho (Vida Quotidiana), Augusto Brázio (Ambiente), Artur Machado (Arte e Espectáculos) e Leonel de Castro (Desporto). Além dos vencedores, o júri decidiu ainda premiar mais oito reportagens apresentadas.
Para além das reportagens distinguidas, foi ainda atribuída a Bolsa Estação Imagem 2011 a Paulo Alegria que se propôs desenvolver um trabalho a que deu o nome de Cultura Magra.
Sobre a reportagem vencedora, relacionada com um caso de bullying numa escola de Mirandela, o presidente do júri destaca que “o trabalho foi feito ao longo do tempo acompanhando um tema noticioso”, mostrando ao mesmo tempo “uma visão pessoal do fotógrafo, que desde o princípio dá a entender tratar-se de um assunto importante”.

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