Uma História de Violência

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A Kgaleria, em Lisboa, apresenta Uma História de Violência, um exercício sobre o quotidiano, sobre o tempo que passa, as imagens que ficam, as imagens que vão, sobre a brutalidade da vidinha, do que é assim mesmo, do que não faz mal e que aqui se serve de Jacques Rancière para dizer por palavras o que procura em imagens: "A representação não é o acto de produzir uma forma visível, é sim o acto de dar um equivalente. A imagem não é o duplo de uma coisa. É preciso que coloquemos em questão estas identificações do uso das imagens com a idolatria, a ignorância ou a passividade, se queremos fazer recair um novo olhar sobre aquilo que as imagens são, o que fazem e os efeitos que produzem. O problema não é o de saber se se devem produzir e olhar tais imagens, mas sim no seio de que dispositivo sensível o fazemos. O tratamento do intolerável é assim uma questão de dispositivo de visibilidade". A exposição é de Martim Ramos e estará patente ao público até ao próximo dia 15 de Julho.