quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
blog
Os nossos leitores são agora dirigidos para http://associacaoportuguesadeartefotografica.wordpress.com/
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Thomas Struth: Fotografias 1978 - 2010
exposições divulgação
Até ao próximo domingo pode ver em Serralves, no Porto, Thomas Struth: Fotografias 1978-2010, segundo a organização um convite para reexaminarmos a forma como reexaminamos a arte. Thomas Struth construiu ao longo de mais de 30 anos uma obra onde a fotografia assume a condição de um impressionante ensaio visual sobre o mundo em que vivemos, os seus tempos e os seus lugares. Das séries sobre cidades às imagens dos “paraísos” verdes, dos seus retratos de família às audiências de museu, das fotografias de museu às fotografias de lugares longínquos ou inacessíveis como certas docas ou estaleiros no Oriente, a estação espacial de Cape Canaveral ou laboratórios de aceleradores de partículas, a fotografia de Thomas Struth tem construído uma evidência analítica da sociedade globalizada que caracteriza a civilização contemporânea. A exposição é comissariada por James Lingwood.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Estação Imagem|Mora em Viana do Castelo
Las mujeres flores
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
PHotoEspaña
noticiário
Até 15 de fevereiro a PHotoEspaña continua a aceitar inscrições para visionamento de portfólios. Das inscrições serão selecionados cerca de 70 portfólios para visionamento e debate, continuando assim uma tradição, iniciada em 1998, que coloca frente a frente fotógrafos profissionais e especialistas da imagem. De entre estes podemos destacar Martin Barnes, comissário de fotografia do Victoria and Albert Museum de Londres, Vladimir Birgus, crítico e director do Institute of Creative Photography, na República Checa, Gabriele Schor, comissária da Verbund Collection de Viena.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Pública 12
Retratos da Madragoa
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
A Cidade da Muralha
exposições divulgação
Chama-se A Cidade da Muralha e é uma exposição de fotografias provenientes da Colecção de Fotografia da Muralha. É uma proposta de deriva por Guimarães, desde os finais do século XIX até aos anos sessenta do século XX – os limites temporais das imagens da Coleção.
Esta abordagem às imagens explora a relação de possibilidades infinitas que os Arquivos sempre oferecem: neste caso, mostra-se uma Cidade em cinco grandes segmentos, todos eles narrativos, imaginários e relacionais: mostra-se uma Guimarães que já não se vê mais, por força das transformações do espaço público, passeia-se pela cidade feita de pessoas nas suas festas, ofícios e cultos; entra-se numa cidade feita de possíveis narrativas, apresenta-se um grupo de imagens tiradas praticamente do mesmo ponto de vista - constata-se o tempo a passar no regresso dos fotógrafos aos lugares já fotografados e sai-se de cena com a cidade a refazer-se, a ganhar uma forma que ainda hoje é palpável.
A Cidade da Muralha é a primeira exposição do Reimaginar Guimarães um projecto de identificação, conservação e partilha de acervos fotográficos documentais da ou sobre a cidade de Guimarães. A sua linha de actuação é a identificação de espólios, sua conservação pela limpeza, digitalização e classificação, e partilha quer através da criação de um Arquivo Fotográfico online, acessível em www.reimaginar.org, quer através de exposições e edições. O Reimaginar Guimarães tem por base a Coleção de Fotografia da Muralha, Associação de Guimarães para a Defesa do Património, estando, porém, aberto a outras colecções, relações e instituições.
A Coleção de Fotografia da Muralha é composta por cerca de seis mil originais, maioritariamente negativos em gelatino-brometo de prata sobre placa de vidro – mas também negativos em película de gelatino-brometo de prata -, provienentes de espólios fotográficos das casas Foto Eléctrica-Moderna & Foto Moderna (1910-1987), adquiridos em dois momentos distintos nos anos oitenta do século passado.
A exposição está patente até 29 de janeiro no CAAA – Centro para os Assuntos de Arte e Arquitectura, na Rua Padre Augusto Borges de Sá, em Guimarães. Há visitas comentadas para grupos e mais informações podem ser vistas em http://reimaginar.oof.pt/reimaginar.html
Makulatur
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Espaços Revelados
Patente até 19 de janeiro, no Porto, na Por Amor à Arte Galeria, na Rua Miguel Bombarda 572.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Dia do Bairro Alto
Trabalho Final
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Welcome to my Home
exposições divulgação
Até 31 de dezembro pode ver na Galeria Módulo – Centro Difusor de Arte, a Campolide, em Lisboa, Welcome to my Home de Mafalda Marques Correia.
Nesta exposição foram reunidos vários grupos de trabalhos que partilham um mesmo elemento que, embora não ocupe uma temática central, é recorrente nas imagens de Mafalda Marques Correia: a casa. Esta exposição intitula-se Welcome to my Home, título partilhado com a série mais recentemente produzida, e que se adequa também a esta primeira exposição pública individual, uma vez que a galeria se transforma, durante este período, na casa que acolhe um imaginário próprio e no qual o visitante é convidado a entrar. A casa é o cenário das vivências quotidianas, o porto de abrigo e o reflexo de cada um de nós. A casa é também a metáfora do mundo íntimo do indivíduo, neste caso, da autora.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Um Diário da República, no Porto
Um Diário da República é um levantamento fotográfico da realidade portuguesa, iniciado em 2010 e com duração prevista até 2020. Com ele, pretende-se dar a conhecer a sociedade em que vivemos e, ao mesmo tempo, equacioná-la, abrindo espaço para o diálogo, para o confronto e para a reflexão. O coletivo kameraphoto, que conta atualmente com 12 membros, pretende ainda, com este projecto, à semelhança dos pioneiros da fotografia documental inglesa e americana, fixar a memória colectiva, criar ferramentas de estudo para a nossa história e captar este momento da democracia portuguesa.
PHE12
domingo, 18 de dezembro de 2011
Integrar pela Arte 11
exposições divulgação
Este projeto, já no seu terceiro ano de existência, realizou quatro atividades distintas, concebidas com quatro entidades parceiras: Narrativas Visuais, com a Casa da Infância e Juventude de Castelo Branco, Estórias do Eu, com o Centro Educativo da Bela Vista, Imago, com a Associação Promotora de Deficientes Visuais e Ad1Q – Apontamentos de 1 Quotidiano, com o Centro Social de Lisboa. Paralelamente ocorre a edição de um catálogo e a apresentação de quatro documentários relatando toda a produção envolvida em cada atividade.
Até 21 de janeiro.
Prémio Fotojornalismo 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
Aparições - a Fotografia de Gérard Castello-Lopes 1956-2006
exposições crítica
Aparições – A Fotografia de Gérard Castello-Lopes 1956-2006 é uma mostra retrospectiva do trabalho de Gérad Castello-Lopes, presente no Espaço BES-Arte e Finança, em Lisboa, ao Marquês de Pombal. Patente desde setembro passado, a exposição irá manter-se até 12 de janeiro, sendo uma mostra imprescindível para compreender o trabalho deste fotógrafo.
Ali estão as grandes imagens e os momentos de paixão de Gérard Castello-Lopes, plasmadas em provas bem impressas, em imagens cuja ambiência é irrepetível. Junto com algumas lições, disso sendo exemplo a imagem da “pedra suspensa” em várias dimensões (Portugal 1987), numa excelente lição do uso da escala. Ali também encontramos soberbas imagens da ambiência de Paris, que em nada ficam atrás de Doisneau ou Bresson (021 ou 022 em 1957), ou que retratam plenamente essa paixão de Gérad pela cidade luz (126 em 1985). Mas também ali encontramos algumas imagens inéditas, ou menos conhecidas, que nos mostram o retrato de um país nos anos cinquenta e sessenta, muito vincadas nas gentes e no trabalho. A exposição, que cobre toda a carreira de Gérard, desde as suas primeiras imagens em 1956 até às últimas em 2006, é deliberadamente não cronológica segundo o comissariado, a fim de destruir a ideia de se dividir a carreira do fotógrafo em duas fases distintas, ao mesmo tempo que assume a mistura de provas vintage com outras recentes.
Gérard Castello-Lopes fez parte de um grupo de fotógrafos que tentou renovar a fotografia portuguesa nas décadas de cinquenta e sessenta, e do qual faziam parte nomes como Sena da Silva, Vitor Palla, Carlos Afonso Dias, entre outros. Na sua maior parte, só na década de oitenta, viram reconhecido o valor da sua obra, mediante as apresentações feitas na saudosa “Ether – vale tudo menos tirar olhos”, a pequena galeria da Rodrigo da Fonseca, em Lisboa. De Gérard ficam-nos na memória dois catálogos: Portugal 1890-1990 e Reflections, este com organização de Amanda Hopkinson e difícil de encontrar hoje. Fica também uma abertura e uma colaboração que me marcou, quando da sua participação na Bienal de Cascais, em 2000, onde esteve presente com algumas das suas obras mais significativas, e fica, claro, a grande exposição Oui/Non, realizada em Lisboa, no centro Cultural de Belém.
Destaque ainda, nesta mostra, organizada tematicamente, para a difícil conjugação de imagens tão diferenciadas, numa exposição bem montada onde não falta a indicação do início da exposição (coisa rara). Isto apesar da diversidade de abordagens, dimensões, épocas e impressões, para além de objetos de uso pessoal, como máquinas, livros, discos, provas ou outros, que são igualmente objetos de paixão aliados aos momentos fotográficos. Por isso também uma referência para o trabalho de Jorge Calado, que concebeu e comissariou esta mostra de Gérard, uma merecida e justa lembrança de um grande fotógrafo, exemplo para quem chega de novo á fotografia.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Paisagem
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
O vinho do Porto
“Como muitos portugueses, o autor destas fotografias, José Miguel Ferreira, tem vivido, desde há muitos anos, fora de Portugal. Em 2008, voltou da Suíça com um projecto na bagagem: fotografar os espaços do vinho do Porto.
O resultado é este belíssimo álbum, uma selecção das centenas de imagens que captou.
O que nos propõe José Miguel Ferreira é uma viagem sem destino exacto. Fugindo, deliberadamente, às coordenadas geográficas e à ordem do tempo. Desde o Alto Douro, onde crescem as vinhas, até aos armazéns de Gaia, tradicional centro de armazenamento e de comércio, ou à cidade que deu o nome ao vinho e espalhou a sua fama pelo mundo, a rota segue tempos e lugares aleatórios, sem preocupação de continuidade. Transporta-nos das vielas escorregadias do Porto medieval aos vinhedos e olivais do Douro, uma nesga de rio, aqui, e, depois, o rio que se alarga para nos abraçar. O rio, o rio sempre, como se fosse o único caminho de liberdade e eternidade a ligar lugares tão distintos e tão indissociavelmente unidos desde o fundo da história. E traz-nos do Douro a Gaia, a visitar poentes de névoa, rabelos parados no rio, velas descidas, a descansar de fainas passadas. E leva-nos de novo ao Douro, pode ser num dia de sol de Agosto, quando o canto das cigarras cobrir o recolhimento das vinhas antes da vindima, pode ser num Fevereiro chuvoso, a apreciar a geometria monumental dos patamares que sobem as encostas de xisto. Ou outro qualquer momento e lugar. Sem aviso prévio. Porque os caminhos por onde circula o olhar do fotógrafo pertencem a um mapa de espaços sentidos, irredutíveis a qualquer calendário pré-definido…”
…”A viagem pelo território do vinho do Porto, tal como a poética destas imagens de José Miguel Ferreira, procura a identidade do lugar. Com todos os sentidos. Assumindo a dúvida, como confessa o autor. Porque, acima de tudo, trata-se de “fazer Arte como se faz Amor”. Com o corpo e com a alma. Buscando desvendar paisagens, quotidianos, memórias... Ora frágeis e efémeras, ora intemporais, resistindo a tudo. Não é difícil perceber a força da natureza e a marca que o homem nela imprimiu, seja nas encostas do Douro vinhateiro, seja nos morros do Porto, onde o casario se encascata até ao rio. O rio sempre.”
Extracto do prefácio da autoria de Gaspar Martins Pereira para o catálogo A Rota do Vinho do Porto
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Baladas do Cíclope 3
From her to eternity
exposições divulgação
From her to Eternity é o título da exposição de Pauliana Valente Pimentel nesta sua primeira individual na Kameraphoto, colectivo ao qual pertence desde 2006. Nesta série, Pauliana V. Pimentel apresenta-nos retratos de uma Lisboa, a sua, cosmopolita e boémia, contudo, paradoxalmente (ou talvez não), repleta de silêncios e de momentos de alguma solidão que antecedem a vida que há-de vir.E é de vidas, de outras e das nossas, que trata esta exposição. Vidas de mulheres que, de forma autêntica, permitiram que Pauliana V. Pimentel entrasse na intimidade e as retratasse com verdade, uma verdade cúmplice, construída, humanista, de profundo respeito pelo Outro, rompendo com um certo moralismo e paternalismo que por vezes assistimos na sociedade contemporânea. O Outro, indepentemente da raça, sexo, género, cultura. O Outro em si mesmo e por si mesmo, na perspectiva altermodernista de Nicolas Bourriaud. From her to Eternity emerge outras alternativas, outros caminhos de uma mesma essência: a da espécie humana. A exposição From her to Eternity tem a curadoria de Ana Matos, directora da Galeria das Salgadeiras que representa Pauliana V. Pimentel, desde Outubro de 2011.
Refira-se que a Kgaleria, onde decorre a exposição, fica na Rua da Vinha 43 A, ao Bairro Alto, em Lisboa.
Feira do Livro de Fotografia - 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
Hipstamatic impressões
exposições crítica
Até hoje, sábado, pode também ver no Porto uma interessante exposição fotográfica baseada na exploração de novas tecnologias da imagem, da autoria de Adelino Marques, Carlos Vilela e Paulo F.
Hipstamatic – impressões, apresenta-se na Galeria / Oficina Porta 22, na rua do ferraz 22, um local onde se respira o velho espírito associativo de fotografia e de partilha de conhecimentos, hoje tão raro neste meio. É um local de convívio de fotógrafos, que nos recorda esse passado glorioso mas que nos afasta do nivelamento por baixo que era timbre de outras épocas. Na realidade, quem entra no espaço depara-se com uma apresentação que conjuga os antigos equipamentos com uma decoração a gosto, com uma exposição bem montada, mesmo que com meios simples, e tudo isto sustentado em conhecimentos e experiência fotográfica que assentam em alicerces já com muitos anos. Dá gosto entrar naquele espaço que se tornou o espaço de referência do coletivo/associação f4 – efequatro, criado em 2008.
Voltando á exposição, a Hipstamatic é uma aplicação de fotografia digital para o iPhone da Apple, usando a câmara do telemóvel para executar enquadramentos quadrados aos quais se aplicam filtros de software que simulam imagens executadas com máquinas de filme e onde o utilizador pode escolher diversos efeitos que são apresentados na aplicação como "lentes", "filmes" e "flashes". A aplicação Hipstamatic é baseada na 100 Hipstamatic, desenvolvida no início de 1980 e é uma opção usada num campo da fotografia de autor por quem é adepto das novas tecnologias no campo da imagem.
Refira-se o cuidado posto na apresentação das imagens, não apenas formal, mas também em termos de mancha visual, e refira-se ainda a consistência estética manifestada por alguns dos autores, alguns deles que remontam ao velhinho grupo If, que marcou a fotografia portuense há uns anos atrás. Realce ainda para a coerência estética do conjunto que cada autor apresenta. Como já se disse, dá gosto entrar naquele espaço!
Eu
exposições divulgação
Até hoje, sábado, no espaço ALT, em Lisboa, Hermano Noronha apresenta Eu, um projeto fotográfico que pretende retratar o universo do skate. Diz-nos o autor que “ o skater procura formas mais evoluídas de desempenho, da mesma forma que um futebolista com a bola ou um ginasta no trampolim. As marcas que se desenham no seu skate reflectem a sua progressão nas manobras e transposição dos obstáculos urbanos. Em resultado deste aperfeiçoamento, skate e skater evoluem sob o signo de uma dupla identidade, quer como uma Entidade Universal, na forma de uma prática colectivamente reconhecida, quer como uma Entidade Única, destacando-se individualmente dentro desse colectivo.” Recorde-se que o espaço ALT fica na Rua Rodrigues Faria 103 – Edifício 1 – Piso 3.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
STET
Narrativas Visuais
exposições divulgação
Narrativas Visuais, é a exposição que o MEF – Movimento de Expressão Fotográfica apresenta no Cine-Teatro Avenida em Castelo Branco. É uma exposição que conta igualmente com o apoio do Cine Teatro Avenida em parceria com a Casa da Infância e Juventude de Castelo Branco. A exposição engloba a exibição de filmes realizados pelas jovens participantes em técnica de pixilação e das respectivas imagens fotográficas retiradas dos filmes.
O projecto Narrativas Visuais está inserido no Integrar pela Arte´11 e contou com o apoio financeiro da Secretaria de Estado da Cultura/DGArtes.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
A colecionadora de ausências
terça-feira, 20 de setembro de 2011
White Noise
noticiário
Está em pré-venda White Noise, o novo livro de António Júlio Duarte. A obra reúne 36 imagens feitas durante as suas passagens pelo oriente, nomeadamente Macau, tendo uma edição de 1000 exemplares ao preço de 30 euros cada, sendo que 50 deles constituem uma edição especial acompanhados de impressões a jacto de tinta, numeradas e assinadas. A editora é a Pierre von Kleist Editions, estando o lançamento previsto para dezembro.
Prémio EDP Novos Artistas 2011
noticiário
Priscila Fernandes foi a vencedora do Prémio EDP Novos Artistas 2011, tendo o júri atribuido ainda uma menção honrosa a André Trindade. Os dois artistas foram selecionados por um júri internacional que contou com Alexandre Melo (curador e crítico de arte), José Pedro Croft (artista plástico e vencedor do Prémio EDP de Desenho 2001), Lynne Cooke (subdiretora do Museu Reina Sofia, em Madrid), Moacir dos Anjos (curador da 29ª Bienal de S. Paulo, Brasil) e José Manuel dos Santos (diretor de cultura da Fundação EDP).
O júri destacou a “grande densidade e complexidade de linguagens” da obra de Priscila Fernandes. No caso de André Trindade, trata-se de um trabalho “que evoca um tempo e um lugar familiares e que ao mesmo tempo nos coloca numa situação de estranheza”.
Fotoatitudes
noticiário
Depois de serem recebidas mais de 2 700 fotografias a concurso procedeu-se á seleção de um reduzido número de fotógrafos, mais precisamente seis, para participarem num workshop com José Manuel Navia. Estamos a falar do Fotoatitudes, numa iniciativa do Keep Walking Project Photo da Johnnie Walker e do Notodo.com. Depois de Navia será a vez de Chema Madoz, numa iniciativa que utiliza a internet como veículo de transmissão de conhecimentos e experiências. Este é um projeto cultural com a assinatura da La Fabrica, que se revelou muito motivador para todos os que participaram, cerca de 400 fotógrafos com as já referidas 2 700 fotografias.
Close to Concrete
exposições divulgação
A escola MAUMAUS apresenta a exposição Close to Concrete, de Pola Sieverding (Düsseldorf, 1979), que resulta de uma residência que a artista efetuou em Lisboa durante o verão de 2011, filmando e fotografando intensivamente o bairro da Alta de Lisboa, o local onde o espaço de exposições Lumiar Cité está situado.
A exposição agora apresentada é composta por uma instalação de fotografia e vídeo em que a artista desloca o seu olhar das pessoas, o seu foco de atenção em trabalhos desenvolvidos anteriormente, para as fachadas de vidro e betão que compõem a malha urbana da Alta de Lisboa.
O vídeo que a artista criou pode ser visto como um maravilhamento do olhar perante o formalismo, tocando as manifestações concretas da utopia e questionando a significação da representatividade do espaço abstracto como um espaço habitado. A utopia surge como um não-lugar que pode ser olhado como uma estrutura escultural sem uma ligação específica ao lugar, produzindo, no entanto, um espaço que se torna social e mental.
A apresentação deste projeto ocorre no próximo dia 22, podendo mais informações serem vistas em www.maumaus.org/Maumaus/LC-Pola_Sieverding.html
Talking Galleries
noticiário
Tiveram início ontem e decorrem até dia 21, no Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, um conjunto de conferências, com o título genérico de Talking Galleries e que se propõem refletir sobre o mercado da Arte e das galerias. O futuro das galerias de arte e novos mercados são os temas das conferências, onde participam colecionadores e galeristas de diversos países.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
ZIL - Zona Industrial Ligeira
exposições divulgação
No Porto, o espaço ALT inaugura a exposição ZIL – Zona Industrial Ligeira, de Avelino Oliveira, no próximo dia 17, pelas 17 horas. Supora esta exposição o conceito de vazio do lugar. “Por regra, movimentada durante os dias úteis; por regra, vazia aos fins-de-semana. A negação do local para passear ao fim-de-semana ou nos tempos livres de dias não-úteis. O vazio em forma de um lugar transformado em inútil ”, é a reflexão que o autor nos propõe com as suas imagens a propósito da zona industrial. Recorde-se, entretanto, que o espaço ALT fica na Rua Cândido dos Reis 46 – 2º piso, sala A, no Porto.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Lançamento do livro de Margarida Correia - New World Parkville
noticiário
Sexta feira, dia 16, pelas 19 horas, na STET – livros e fotografias, será lançado o livro referente ao projeto New World Parkville da fotógrafa Margarida Correia. O lançamento do livro inclui ainda uma conversa com Margarida Correia, Francisco Laranjo e Filipa Valladares, algo que se afigura como bastante interessante. Recorde-se que a STET fica na Rua do Norte 14 – 1º, ao Camões, em Lisboa e também que a exposição de Margarida Correia se mantém, até dia 18, no Museu da Eletricidade, em Lisboa.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Mama Casset
noticiário
Integrado na coleção de Fotógrafos Africanos a Editora La Fábrica publicou uma seleção de trabalhos de Mama Casset. Numa obra em formato de bolso, onde predomina o retrato, podemos estudar o trabalho deste fotógrafo senegalês, uma das figuras mais destacadas da fotografia africana, contemporâneo de Seydou Keyta.
Nascido em 1908, em Saint-Louis, viria a falecer em Dakar, onde tinha o seu estúdio, já na década de noventa. Casset iniciou a sua carreira como assistente do fotógrafo francês Oscar Lataque, passando posteriormente a trabalhar com o fotógrafo Tennequin, diretor do Departamento de Fotografia da AFO (Afrique Occidentale Française). Após a II Guerra Mundial Casset abriu o seu próprio estúdio, o African Photo, em Dakar, revelando-se o seu trabalho, em preto e branco, como fundamental para observar a evolução da sociedade senegalesa. Mama Casset continuou a fotografar até 1983, ano em que a cegueira o impediu de trabalhar, vindo a falecer em 1992. Infelizmente grande parte do seu espólio fotográfico perdeu-se, conservando-se hoje apenas algumas centenas de negativos referentes aos anos 50 a 70.
Talking Galleries
noticiário
O auditório do Museu de Arte Contemporânea de Barcelona acolhe a partir de 19 de setembro a 1ª edição de Talking Galleries – meeting internacional de galeristas de arte, que se pretende que seja uma plataforma para o debate e reflexão sobre diversos temas atuais no panorama internacional das galerias, nomeadamente sobre o papel do galerista hoje, os novos mercados e também para discutir a reconfiguração do mercado da arte na sequência da crise económica. Por isso, do programa constam seis painéis de discussão e debate com temas como o futuro das feiras de arte, o papel dos colecionadores, a internacionalização das galerias ou os mercados emergentes, com um particular destaque para o Brasil. O programa, conta com o apoio de diversos setores da cultura espanhola e da municipalidade local, podendo mais informações serem vistas em www.talkinggalleries.com/eng/
2º Salão de Fotografia de Paris
noticiário
De 6 a 10 de outubro próximo, em Paris, no Parque de Exposições da Porta de Versailles, decorre a 2ª edição do Salão da Fotografia de Paris. Durante 5 dias os visitantes podem ver as novidades técnicas, mas também assistir a um conjunto de conferências, workshops e debates cujo objetivo primeiro é sensibilizar o público para a atividade fotográfica profissional e suas dificuldades de exercício, nomeadamente no fotojornalismo, a par com a formação em diferentes campos da fotografia. Mais informações em www.lesalondelaphoto.com/
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Jet e Oil, uma fotografia
exposições divulgação
Jet e Oil são os cães adotados de Augusto Alves da Silva que os apresenta em prova única de autor em 100x150, estando a exposição patente até 5 de novembro.
domingo, 11 de setembro de 2011
Fotografia Subaquática em Santa Maria
noticiário
Decorre nos próximos dias 15, 16 e 17 de setembro, em Santa Maria, nos Açores, o I Master de Fotografia Subaquática de Portugal. Organizado pelo Clube Naval de Santa Maria em associação com a Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas esta iniciativa consiste na realização de fotografias subaquáticas, durante um período de dois dias e em condições idênticas para todos os participantes convidados pela Organização.
A prova tem por objectivo divulgar a fauna e a flora subaquáticas da Ilha de Santa Maria e promover turisticamente os Açores. Nesta edição participam 7 equipas, compostas cada uma por um fotógrafo e modelo, sendo uma equipa representante do Clube Naval de Santa Maria, com o fotógrafo Vitor Medeiros, uma equipa em representação dos Açores com o fotógrafo Nuno Sá, uma equipa em representação da Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas com o fotógrafo Manuel Silva, uma representação da Federação Alemã que integra a fotógrafa Margit Sablowski, uma equipa em representação da Federação Espanhola, sendo o fotógrafo Esteban Escofet, uma representação também da Federação Francesa com o fotógrafo Jean Tordoir e por fim uma equipa em representação da Federação Russa com o fotógrafo Igor Zaytsev. Mais informações podem ser vistas em
Evolution
No próximo dia 17 de setembro decorre no Centro Português de Fotografia, no Porto, a apresentação do projeto Evolution de Christian McManus. A conferência decorre pelas 15.00 horas, seguindo-se a inauguração da exposição no espaço Adorna Corações à rua Miguel Bombarda 285, a partir das 16.30.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
STET em rentré
noticiário
Sexta feira, dia 9, no Chiado, em Lisboa, a STET marca a sua rentré entre as 18 e as 23 horas. Se procura edições de fotografia, sejam livros, incluindo livros de artista, fotografias e posters, verá que existe um mundo imenso e sedutor. A STET – livros e fotografias fica agora na Rua do Norte 14 – 1º ao Largo Camões, estando normalmente aberta entre as 15 e as 19 horas.
sábado, 3 de setembro de 2011
Nocturno
exposições crítica
Até 16 de Setembro pode ser visto, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, Nocturno de Carlos Medeiros. É uma exposição coerente em termos temáticos e estéticos, com boas imagens, bem apresentada e reflexo de um longo caminho fotográfico, desde meados dos anos 80, ou seja, tem tudo o que uma boa exposição tem de ter.
O autor oferece-nos uma visão íntima do seu sentir com os espaços que nos mostra, com as luzes que fotografa e com os momentos que regista. São imagens reflexo de um olhar educado que registam momentos cheios de poesia, recantos cuja luz nunca poderia ser outra ou objetos que noutros momentos desprezaríamos, conferindo-lhes pela composição, pela luz e pelo enquadramento um olhar cinematográfico.
Bem executadas tecnicamente, as imagens têm ainda a vantagem de serem muito bem impressas, reflexos da “velha” escola do AR.CO, com negros profundos mas não amassados, onde se junta uma escala adequada. As opções tomadas na impressão mostram-nos que o fotógrafo compreende e bem a luz da noite que procurou registar e que tomou um conjunto de decisões de forma pensada, que vão da captação da imagem à impressão.
Uma palavra para a montagem, com ritmo e coerência na relação entre as imagens, adaptando-se muito bem ao ao espaço, pequeno. Menos positivo é o reparo posto na iluminação, já que a luz vinda das janelas cria reflexos excessivos que seriam anulados pela iluminação pontual. Há focos montados, compreendo que possam estar desligados a maior parte do tempo, só não percebo é porque é que não são ligados quando um visitante o solicita..., a exposição é diferente e assim vemo-la, escusamos de a tentar imaginar...
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Memórias do Efémero
exposições divulgação
Memórias do Efémero é uma exposição coletiva em torno da fotografia de espetáculo, que reúne imagens de José Furtado, Luís Conde, Luís Rocha, Marta Pombo, Nuno Morais, Paula Melâneo, Rui Luís, Rute Martins, Tânia Araújo, Tiago Duarte. Esta exposição, que inaugura dia 4 e pode ser vista até final deste mês na Sociedade Guilherme Cossul, em Lisboa, é o resultado de uma coprodução entre esta entidade e o Movimento de Expressão Fotográfica.
Luis Rocha, do MEF, apresenta-nos o projeto afirmando que “se olharmos atentamente para imagens de espectáculo, observamos o efémero, e a fotografia teima em contrariar essa tendência, um espectáculo de palco tem o seu fim anunciado, mas através do registo fotográfico o mesmo perdura, lutando contra esse destino previamente traçado. Através do olhar de um fotógrafo, somos levados a reparar em determinados aspectos que talvez nos passassem despercebidos, reparamos nos olhares que se cruzam com os nossos, no espaço do palco, na luz e sombra que compõem a narrativa cénica, na linguagem do espectáculo visual.
É deste momento eternizado que a fotografia de espectáculo se alimenta, os autores presentes nesta exposição procuram dar-lhe movimento através do diálogo que constroem com os personagens da sua fotografia.”
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
DR - Um Diário da República
noticiário
No próximo dia 5, na livraria da La Fábrica, em Madrid, o coletivo Kameraphoto lança DR – Um Diário da República.
DR - Um Diário da República" reúne 365 imagens tiradas em Portugal, em 2010, ano em que o país celebrou o centenário da implantação da República. Os 13 fotógrafos do colectivo Kameraphoto decidiram documentar o quotidiano do país e o resultado é este livro - o primeiro volume de uma colecção de seis, que serão realizados de 2 em 2 anos, até 2020. Recorde-se que parte do projecto foi exposto na PhotoEspaña 2011 e será mostrado em Portugal, em Dezembro de 2011, na Fundação EDP no Porto.
O livro reúne trabalhos de Alexandre Almeida, António Júlio Duarte, Augusto Brázio, Nelson d'Aires, João Pina, Jordi Burch, Guillaume Pazat, Pedro Letria, Sandra Rocha, Martim Ramos, Céu Guarda, Pauliana Valente Pimentel, Valter Vinagre, sendo o design da responsabilidade de Pedro Fernandes e textos de Richard Zimler e João Pinharanda.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Direitos de Autor
noticiário
Na próxima sexta feira, dia 2, a Associação Círculo d’Autor, leva a efeito uma conferência sobre Direitos de Autor, tendo como pano de fundo a celebração dos 100 anos da adesão de Portugal à Convenção de Berna. A Conferência realiza-se no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras e reúne diversos especialistas nacionais e estrangeiros em matéria de Direitos de Autor. Mais informações podem ser vistas em www.circulodautor.org/